segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ser mãe solteira não é nada fácil!!!!

Depois da experiência de domingo, não posso deixar de registrar a minha admiração por todas as mães solteiras do mundo, que assim como eu não possuem uma babá a tiracolo e não se intimidam em sair sozinhas com os seus pimpolhos.
O fato é que decidi não alterar a nossa rotina em razão da ausência paterna temporária. E como não temos o costume de "mofar" em casa, procurei (e encontrei!) atividades para preencher o final de semana.
No sábado foi tudo "ok", programa com tia e primos, pessoas familiares ao pequeno que também se preocuparam em dar "uma olhadinha" a todo momento.
Mas no domingo... posso afirmar sem medo de ter que voltar atrás que, embora a cumádi tenha dado uma super força (obrigada, amiga, AMO VOCÊ!), me arrependi de todas as palavras de "ingratidão" com fundo de cobrança de cuidados ao pequeno que tenha dito ao Arthur em qualquer situação. Por mais que muitas vezes ele não esteja 100% empenhado em dar uma força, nunca me privei de comer, beber (nem que fosse só para matar a sede) ou mesmo ir ao banheiro porque não tinha onde "enfiar" o filhote. Pois é, mas ontem foi exatamente isso que aconteceu. A festinha foi SUPER LEGAL, tinha um milhão de coisas para as crianças fazerem, mas por esse motivo, não tive tempo de sequer comer o lanche de pernil que tanto adoro!!!
E no final, depois que a Dinda "encerrou o seu turno" e ficamos apenas nós dois, foi realmente de tirar a paciência ter que carregar um pequeno que de tão cansado ficou irritavelmente birrento, uma bola cor de laranja que eu mal podia segurar ainda que estivesse com as mãos livre e a super bolsa king size que foi  preparada para atender todas as emergências que eventualmente ocorressem e devia estar pesando uns 3 kg. E isso num calor de - vou chutar - uns 30º...
Não vou dizer que não faria novamente porque a alegria do Potucão nos brinquedos, interagindo com as outras crianças, assitindo o circo... valeram todo o esforço! 
Claro que sei que ter um homem ao lado envolve muitos mais fatores do que ter um pai para os nossos filhos, mas que uma (boa) companhia para ajudar a segurar o perrengue permite que o programa seja bem mais agradável, não há como negar!