sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pracinha Santa Cruz

Ainda que a tossinha insista em aparecer de vez em quando, podemos nos considerar recuperados da crise de bactérias, vírus e outras moléstias poderosas que invadiram nossa casa desde 6ª feira passada, então estamos tirando o atraso dos passeios.
Hoje fomos - depois de 4 meses sem sequer passar na frente - na Pracinha Santa Cruz (perto do Carrefour Bairro do Cambuí). Os brinquedos de lá são super modernos e da última vez não foram de grande proveito ao pequeno, que ficou com medo de utilizá-los.
Mas hoje foi diferente, a pracinha estava LOTADA de crianças, pais, mães, babás, baldinhos, carrinhos, enfim, de tudo aquilo que nos dá a percepção que o mundo não vai acabar e pode até ser um lugar melhor...
Claro que as mudanças de comportamento são nítidas a cada dia, mas é quando estamos em lugares públicos que verificamos como ele já está ficando um "mocinho". Interagiu com as outras crianças no tanque de areia, emprestou os seus brinquedinhos e brincou com os dos outros, aguardou a sua vez de utilizar os brinquedos e deu licença para as outras crianças utilizarem, devolveu os brinquedinhos quando lhe foi  solicitado. Fez tudo para ser elogiado por quem estivesse observando!!! E foi o que aconteceu. Deixando de lado o exagero e o excesso de "corujisse", foi um orgulho ouvir elogio da maioria das mães que  estavam lá, e algumas até pediram dicas!!! Claro que ele não é um santo nem um robô, mas no quesito lugares públicos, ele realmente se destaca pelo bom comportamento. Não é muito bom ficar falando porque as coisas podem mudar quando ele ficar mais velho, pois o detalhe que esqueci de contar é que, embora ele tivesse quase o mesmo tamanho das crianças que estavam lá, ele era o mais novinho por alguns meses de diferença. De toda forma, enquanto conseguirmos manter as coisas assim, tanto melhor!!!

"A liberdade é uma planta que cresce depressa, quando ganha raízes." (George Washington)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Negação


Parece que a fase das birras e demonstrações excessivas de vontade estão começando... Tudo bem que ainda não chegamos (e esperamos NUNCA CHEGARMOS) aos berros públicos e “atiradas no chão”, mas a fase da negação está dando bastante trabalho. Porque aparentemente ele só tem ido, feito, comido aquilo que quer e quando quer, e já que estamos nos saindo pais bem liberais no tocante à liberdade de persolidade do pequeno, temos por hábito perguntar a ele sobre o que lhe diz respeito (as coisas que julgamos passíveis de escolha, óbvio). Acontece que antes de terminarmos a pergunta, a resposta já está na ponta da língua e é sempre a mesma: NNNNÃO! Então, fazendo uso da dose extra de paciência entregue aos pais no momento que os filhos nascem, prguntamos mais 4 ou 5 vezes até que a resposta se confirme. Aí tudo fica bem! Depois da nonagésima vez que temos que repetir várias vezes a mesma pergunta, simplesmente passamos a aquiescer com o primeiro “não”, e é aí que, irritado, o pequenino passa a ser irritante, pois segundos após ter negado determinada coisa, pede aos berros por aquilo e só cessa quando seu desejo é atendido.

"Nesta vida pode-se aprender três coisas de uma criança:
Estar sempre alegre;
nunca ficar inativo;
e, chorar com força por tudo aquilo que se quer." (Paulo Leminski)

domingo, 10 de abril de 2011

Escolinha

Dando início aos nossos "novos projetos" familiares, fomos visitar uma escolinha próxima de casa mesmo já estando inclinados a matricular o pequeno em outra. Precisamos de parâmetros de comparação...
A escolinha é super bem conceituada e nada foi visto ou dito que a desabonasse, mas ver aquela criançada "se virando" sozinha deu um "aperto" no coração... A maioria estava brincando bem feliz, mas aquelas duas ou três chorando sozinhas, sem um colinho de consolo, não passaram despercebidas... A hora da refeição também foi bem triste, todas as crianças da sala (máximo de 12 para 2 tias por sala) estavam em volta da mesa e as "tias" alimentavam de duas em duas, enquanto que as outras ficavam lá, sentadinhas esperando (ou chorando...). Ai que dó!!!

Foi bonitinho ver a criançada interagindo no parquinho e nas salas de aula, e andando em fila indiana pelo pátio segurando a barra da camiseta do amiguinho da frente, realmente parece que elas aprendem a ter disciplina bem cedo, mas que dá dó, isso dá!!! Tem também a história da "ansiedade da separação", que segundo os especialistas tende a diminuir nos próximos três meses (o pequenino está com 1 ano e 5 meses).
Enfim, acho que vamos ter que visitar mais algumas escolinhas para ir acostumando com a idéia, porque a necessidade de conviver com outras pessoas e ambientes está cada dia mais latente, fora o excesso de energia que tem demandado maior diversidade de atividades.