terça-feira, 12 de abril de 2011

Negação


Parece que a fase das birras e demonstrações excessivas de vontade estão começando... Tudo bem que ainda não chegamos (e esperamos NUNCA CHEGARMOS) aos berros públicos e “atiradas no chão”, mas a fase da negação está dando bastante trabalho. Porque aparentemente ele só tem ido, feito, comido aquilo que quer e quando quer, e já que estamos nos saindo pais bem liberais no tocante à liberdade de persolidade do pequeno, temos por hábito perguntar a ele sobre o que lhe diz respeito (as coisas que julgamos passíveis de escolha, óbvio). Acontece que antes de terminarmos a pergunta, a resposta já está na ponta da língua e é sempre a mesma: NNNNÃO! Então, fazendo uso da dose extra de paciência entregue aos pais no momento que os filhos nascem, prguntamos mais 4 ou 5 vezes até que a resposta se confirme. Aí tudo fica bem! Depois da nonagésima vez que temos que repetir várias vezes a mesma pergunta, simplesmente passamos a aquiescer com o primeiro “não”, e é aí que, irritado, o pequenino passa a ser irritante, pois segundos após ter negado determinada coisa, pede aos berros por aquilo e só cessa quando seu desejo é atendido.

"Nesta vida pode-se aprender três coisas de uma criança:
Estar sempre alegre;
nunca ficar inativo;
e, chorar com força por tudo aquilo que se quer." (Paulo Leminski)

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