sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Culpa, culpa, culpa...

A culpa que as mães sentem é algo que não tem explicação, impossível de descrever... Porque não queremos que nada dê errado com os nossos pequenos, qualquer pequena frustração que eles tenham que enfrentar toma uma proporção sem tamanho na nossa vida. Achamos que temos o poder de protegê-los de tudo, e quando não conseguimos, nos sentimos fracas e completamente CULPADAS!!!
Tento fazer as coisas para abrandar esse sentimento, me afastando ou me preparando previamente para as situações que aparentemente deixem o meu pequeno "indefeso", porque sei que apesar de doer MUITO em mim, essas situações são necessárias para torná-lo mais forte e confiante.
Colocá-lo na escolinha foi uma decisão pensada e repensada, medida em suas consequências e acho que fizemos a melhor escolha que nos foi apresentada, porque somos realmente muito satisfeitos com a escolinha, com as tias, com os métodos, enfim, com tudo! O problema é que a escolinha tem também o papel de educar e preparar o pequeno como indivíduo, tornando-se fator fundamental em algumas situações (como a tirada da fralda, por exemplo, que foi um sucesso graças à perseverança e paciência das queridas "tias"), mas "amadurecendo" a crianças antes do que os pais fariam, porque para nós teremos sempre bebês em casa...
Me parece que pedagogicaente a idade dele é um pouco de "transição", pois ano que vem perderá totalmente o status de bebê, então este anos elas estã trabalhando uma certa independência para isso.
E meu coração ficou um pouquinho mais partido... ele estava super preguiçoso de mahã e resolvi levá-lo pra escolinha dormindo, troquei as peças de roupa dele que consegui, e assim fomos. No meio do caminho tomou um mamadeirão e acordou, mas ainda meio sonolento, com aquela preguicinha...
Como todo dia, tirei-o do carro e o levei até o portão de entrada no colo, dei um beijo de despedida e o estendi para a tia, quando ela (com carinho, claro!) o colocou no chão e ambos adentraram à escolinha andando... Ele nem olhou pra trás e tenho certeza que não se sentiu agredido por isso, mas claro que me senti culpada por não ter podido ficar com ele mais tempo nos meus braços...

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

PL 5.921/01 - Proibição da publicidade de produtos infantis

Li uma notícia sobre a realização de um seminário pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em que foi defendida uma maior regulamentação para a publicidade infantil mencionando-se o Projeto de Lei nº 5.921/01 que proíbe a publicidade de produtos infantis, e passei a refletir sobre o tema.
Na verdade, antes da maternidade esse assunto teria passado - se não desapercebido - como um tema idiota de quem não tem o que fazer. Acontece que hoje, tendo um filho que já tem uma pequena percepção de mundo e que já começa a expressar as suas vontades e desejos, essa questão do excesso de informação consumerista às crianças se mostra bastante relevante (e presente!) na minha vida. Acho que até já escrevi sobre isso em um outro tópico...
Pois bem, antes mesmo de ler um pouco mais sobre o assunto, em uma primeira reação totalmente desprovida de qualquer conhecimento que eu possa ter adquirido  na faculdade de Direito, eu achei esse Projeto de Lei super pertinente. Hoje em dia, com a quantidade de meios pelos quais as informações transitam, e porque o mundo evoluiu tecnologicamente, mas por sorte as crianças não evoluíram tanto assim e ainda possuem em sua essência toda a ingenuidade e crença que as fazem tão especiais e sem discernimento, é que eu acredito que a forma como as "ofertas" são apresentadas se tornam veículos agressivos de imposição consumista.
Eu, como mãe, entendi perfeitamente os argumentos de quem defende o tal Projeto de Lei (independente de inconstitucionalidade ou ilegalidades que eventualmente carregue consigo, bem como algumas disposições um pouco radicais), e posso dizer que concordo com a maioria deles... 
Os especialistas acreditam que as crianças ainda não estão preparadas para lidar com o apelo gerado pela publicidade. "A criança não tem a capacidade de discernimento com o juízo crítico que o adulto tem. Se o adulto já é seduzido pelas propagandas, imagine a criança? A percepção delas vai sempre pelo lado emocional, e não costuma passar pelo racional, onde está o juízo crítico" enfatiza a psicóloga e psicanalista especialista em atendimento infantil Paula Ramos, da Escola Brasileira de Psicanálise. (http://www.redeandibrasil.org.br)
Ok, tentei ver o outro lado da moeda e também não posso discordar que os pais tem que ter voz ativa  para dizer "NÃO" algumas vezes aos filhos. Mas aí, embora concorde plenamente que a política brasileira é uma porcaria, que a distribuição de renda é uma vergonha, e todo aquele blábláblá  que já conhecemos... MIL DESCULPAS, mas sou obrigada a dizer que o argumento de que não são as propagandas que são apelativas, mas a falha da distribuição de renda que não permite acesso à todas as crianças aos produtos que lhe são ofertados é uma forma MUITO apelativa de justificar o que muitas vezes não tem justificativa!!
Adoro campanhas publicitárias de qualquer tipo (pois acho que todo tipo de expressão é válido e a criatividade é um dos maiores tesouros do ser humano) e acho que os meios de divulgação existem e devem ser explorados ao máximo, mas confesso que preciso refletir um pouco mais para tentar compreender e traçar alguma lógica, na minha cabeça e na rotina da família, que aceite e consiga repelir as ofertas de produtos totalmente dispensáveis e completamente sedutores ao pequeno.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Arautos da Paz

Já fazia algum tempo que queria levar o pequeninho para andar com seu super patinete em algum lugar que tivesse mais do que 10 metros quadrados, mas todas as minhas idéias acabavam não se concretizando... Neste domingo tomei coragem e o convidei para, ao cair da tarde, dar uma voltinha na Praça Arautos da Paz (http://www.emdec.com.br/hotsites/nossa_cidade/arautos_da_paz.html). A verdade é que foi um convite despretensioso, porque a última vez que entrei naquela praça foi na Festa do "Nhô Tunico" de 2009. Desde então, passo na frente, vejo que tem bastante gente, mas confesso que nunca tive curiosidade (nem vontade!) de lá adentrar.
Acontece que ter afastado a preguiça e até mesmo uma ponta de preconceito e receio me rendeu uma grata surpresa. Ao contrário de alguns outros lugares públicos municipais da cidade, aquela praça aparentemente tem um carinho especial do poder público. Claro que não ignoro que aquele espaço conservado lhes renda alguma renda, já que por lá são realizados muitos eventos, mas prefiro não adentar à parte podre do assunto...

Parei o carro no estacionamento de dentro da praça (que não é muito grande, mas acredito que em dias normais atenda tranquilamente à demanda de carros) e, quando entramos por um dos arcos, à nossa frente já tinha um grande espaço de cimento que estava sendo utilizado como pista por: skatistas, patinadores, bicicletinhas, patinetes, andadores e qualquer outro tipo de "esportista" que de lá quisesse desfrutar. Fora isso, em um olhar "panorâmico" de tudo o que estava acontecendo, também podíamos encontrar pipas, aeromodelos, piqueniques no gramado, cachorros, váááárias crianças, enfim, todos em sua individualidade respeitando o espaço alheio de uma forma super democrática! Apesar da música (pois é, alguma "tribo" levou uma caixa enorme de som com uma musiquinha "puts puts" ambiente que se dissipava no ar), o ambiente transmitia traquilidade... E naquele dia achei que não poderiam ter atribuído melhor nome àquele local!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mictório... :/

Uma das aflições de tirar a fralda do pequeno, dentre tantas, é a limpeza dos banheiros públicos, porque mesmo naqueles exclusivos à crianças (normalmente existentes em shoppings), o controle de qualidade de higiene é bastante duvidoso. Mas tudo bem, em se tratando de filhos, claro que a tarefa tem que ser árdua para recompensar as infinitas outras maravilhas da maternidade.
Acontece que, se o filho for homem, também encontramos algumas peculiaridades que somente o universo masculino pode promover, e depois que nos tornamos mãe somos forçadas a conhecer. Foi o que aconteceu semana passada.
Fomos acompanhar a tia Lu em uma concessionária de Campinas, e não sendo o atendimento digno de uma  pastelaria, acabamos ficando por lá pelo menos uma horinha... Isso não foi problema - já que tinha uma pequena parte direcionada às crianças - até o momento em que o pequeninho quis fazer as suas necessidades. Não vou aqui adentar à intimidade do garotinho, mas dado que o toilette feminino não dava sinais de descoupação, acabamos optando pelo masculino mesmo (vantagens da maternidade!). Foi quando me deparei, naquele recinto que não era um cubículo, com um mictório e, a menos de 15 cm de distância, na mesma parede, um vaso sanitário logo ao lado. Então passei e me questionar, qual a necessidade de um mictório alí? Sequer tinha uma divisória separando os dois! Então comecei a pensar nas possibilidades de utilização daquelas coisas: se dois homens pretendessem, no mesmo momento, urinar por ali, seria mais eficiente usarem o mesmo recipiente do que cada qual o seu... Mas isso não foi o pior, como minha imaginação não me deixa em paz, fiquei imaginando na sensação de um pobre homem que tivesse que usar o vaso sanitário para o nº 2 tendo colado à sua cabeça um mictório. Então fiquei me questionando se alguns locais públicos utilizam algum critério para a instalação de seus mictórios e cheguei a conclusão que é ÓBVIO QUE NÃO!! Ou seja, eles simplesmente acham que isso vai facilitar a vida do "usuário" e colocam em qualquer lugar... E pior, acho que os homens devem mesmo ter mais do que se preocupar do que com isso, porque quem nunca recebeu e-mails de mictórios nas posições mais absurdas? 

Esse é só um exemplar de quão absurda pode ser a instalação
de um mictório!!


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ser mãe solteira não é nada fácil!!!!

Depois da experiência de domingo, não posso deixar de registrar a minha admiração por todas as mães solteiras do mundo, que assim como eu não possuem uma babá a tiracolo e não se intimidam em sair sozinhas com os seus pimpolhos.
O fato é que decidi não alterar a nossa rotina em razão da ausência paterna temporária. E como não temos o costume de "mofar" em casa, procurei (e encontrei!) atividades para preencher o final de semana.
No sábado foi tudo "ok", programa com tia e primos, pessoas familiares ao pequeno que também se preocuparam em dar "uma olhadinha" a todo momento.
Mas no domingo... posso afirmar sem medo de ter que voltar atrás que, embora a cumádi tenha dado uma super força (obrigada, amiga, AMO VOCÊ!), me arrependi de todas as palavras de "ingratidão" com fundo de cobrança de cuidados ao pequeno que tenha dito ao Arthur em qualquer situação. Por mais que muitas vezes ele não esteja 100% empenhado em dar uma força, nunca me privei de comer, beber (nem que fosse só para matar a sede) ou mesmo ir ao banheiro porque não tinha onde "enfiar" o filhote. Pois é, mas ontem foi exatamente isso que aconteceu. A festinha foi SUPER LEGAL, tinha um milhão de coisas para as crianças fazerem, mas por esse motivo, não tive tempo de sequer comer o lanche de pernil que tanto adoro!!!
E no final, depois que a Dinda "encerrou o seu turno" e ficamos apenas nós dois, foi realmente de tirar a paciência ter que carregar um pequeno que de tão cansado ficou irritavelmente birrento, uma bola cor de laranja que eu mal podia segurar ainda que estivesse com as mãos livre e a super bolsa king size que foi  preparada para atender todas as emergências que eventualmente ocorressem e devia estar pesando uns 3 kg. E isso num calor de - vou chutar - uns 30º...
Não vou dizer que não faria novamente porque a alegria do Potucão nos brinquedos, interagindo com as outras crianças, assitindo o circo... valeram todo o esforço! 
Claro que sei que ter um homem ao lado envolve muitos mais fatores do que ter um pai para os nossos filhos, mas que uma (boa) companhia para ajudar a segurar o perrengue permite que o programa seja bem mais agradável, não há como negar!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Toritlha Espanhola "incrementada"

 
Além de ser uma refeição completa, as pessoas que não têm assim tanto talento para a culinária não precisam se preocupar, porque ainda que dê errado, fica boa! Por esse motivo sempre abusei da tortilha espanhola.
Acontece que depois que voltei a trabalhar, acabei deixando a receita de lado e o Gabriel ainda nem tinha experimentado. Mas essa semana resolvi não só me reencontrar com o prato, como também dar a ele um "toque especial". E não é que ficou bom? Agradou o pequeno e o grande, e com uma saladinha foi o suficiente para deixar todo mundo satisfeito!

Qualquer semelhança com o Bob Esponja é
mera coincidência. Juro que tentei fazer uma
carinha feliz e saiu isso...


  Segue a receita: 

 - 4 ovos
- 4 batatas
- 1/2 cebola
- 1 cenoura média
- sal
- azeite de oliva
- parmesão

Descasque as batatas e corte-as em rodelas finas, como se fosse fazer batata chips (eu usei aquele negócio de descascar cenoura para cortar as rodelas finas de batata). Em uma frigideira antiaderente frite a batata e a cebola no azeite até a batata amolecer. Enquanto a batata estiver fritando (dê sempre uma mexidinha para não queimar só as de baixo), rale a cenoura. Bata os ovos em uma vasinlha funda, como se fosse fazer uma omelete. Quando estiver com um pouquinho de espuma, acrescente aos ovos a cenoura ralada, a batata e cebola e o sal. Coloque tudo na mesma frigideira já utilizada e deixe dourar de um lado. Com a ajuda de um prato, vire a tortilha e deixe dourar do outro lado. Enquanto isso, coloque o queijo parmesão para derreter em cima da tortilha.

Huuuummm, delicious!!!!!
 


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Programa Brasil Carinhoso... (??)

Após um longo período de estresse regado de milhares de ml de xaropes, sucessivos tratamentos contra a bronquite e um princípio de pneumonia, finalmente a utilização da famosa "bombinha" para asma nos permitiu uma folga. A indicação é super rigorosa e, descobrimos ao sair do consultório que o preço também. Uma média de R$ 80,00 para uma bombinha que rende aproximadamente 60 puffs (sim, o ato de apertar a parte de cima da bombinha para que a solução saia se chama "puff"). A indicação é de que o tratamento é bem moderno, mas deve ser utilizado de forma bastante responsável. Alguns médicos acreditam que, por este motivo e, principalmente pelo preço, a população menos abastada não tenha oportunidade de acessá-lo...
O fato é que há alguns dias tenho ouvido da mídia que, por ser a principal razão de internação entre crianças de até 06 anos, o Governos passaria a fornecer gratuitamente remédios contra a asma para a população.
Como boa pagadora de impostos que sempre fui, me sinto no direito de aproveitar deste e de qualquer outro benefício concedido pelo Governo, cujos requisitos eventualmente consiga preencher. Assim, tratei de ligar para 02 farmácias populares de Campinas, naqueles telefones encontrados no site do G1, uma das fontes da notícia(http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2012/05/remedios-para-asma-sao-distribuidos-de-graca-nas-farmacias-popular.html). Acontece que na primeira farmácia, a pessoa que me atendeu me informou que a concessão dos tais remédios não tinha sido aprovada, que essa era a notícia que ela tinha. Liguei para a outra farmácia, que confirmou que os remédios passariam a ser distribuídos, mas me orientou a ligar para uma das farmácias conveniadas, que lá eles saberiam me dar a informação. Pois bem, liguei para a tal farmácia, informei o nome do medicamento que o Gabriel utiliza e questionei se estaria incluído no programa do Governo. A mocinha disse que ainda não haviam recebido a lista dos medicamentos e tampouco soube me informar quando receberiam ou quando a distribuição seria iniciada. 
Para quem não conhece, a utilização das
bombinhas por crianças não é diretamente na boca,
utiliza-se este aparelho que é
chamado de "espaçador".

Ontem à noite, firme no propósito de desonerar o orçamento mensal, dei uma "googlada" sobre o tal programa. Acontece que descobri que a distribuição teria início em 04 de junho e se restringia a 03 tipos de medicamentos. Verifiquei se alguns daqueles nomes de referência eram a composição da bombinha e... lógico que não!!! Apenas por curiosidade, para entender o tamanho do CARINHO do programa, dei uma pesquisada rápida nos preços dos medicamentos listados e fiquei realmente comovida, o mais caro era aproximadamente R$ 10,00!!!
Não tenho capacidade técnica para falar sobre a eficiência dos remédios disponibilizados e também sei que pouco é melhor do que nada, mas se o Governo está assim tão preocupado com a incidência de internações, porque não se propõe a disponibilizar TODOS os meios que poderiam ser aplicados no tratamento?



terça-feira, 29 de maio de 2012

1ª vez no cinema - em números e mau humor



Já fazia tempo que queria ter essa experiência, então, após uma semana inteira explicando como seria, o que aconteceria, tomei coragem e decidi ir ao cinema com a melhor companhia do mundo. O filme que estava passando: Piratas Pirados (www.pirataspirados.com.br). Como no Iguatemi somente passaria sessão 3D e eu achei que para a primeira vez seria muita informação, acabei me programando para ir ao Shopping D. Pedro. Não gosto de falar mal porque pela facilidade da distância vou a esse shopping com frequência e sinceramente na maioria das vezes ele atende às minhas necessidades, mas toda vez que por algum motivo insisto em fazer qualquer coisa naquela praça de alimentação, sempre acabo indo embora de mau humor. Não acho que é pelo volume de pessoas que o serviços são tão mal prestados, tem que haver outra explicação... Existem lugares mais cheios e aparentemente com menos estrutura para atender o "povão" que não retratam tanto descaso pelas pessoas como aquilo.
No dia do cinema não foi diferente... Me programei para ir a uma sessão depois do (nosso) soninho, e como não demoraria mais do que 5 minutos para chegar até lá, achei que a meia hora de antecedência programada seriam suficientes para a compra do ingresso (não sei por qual motivo, não estavam disponíveis pela internet), da pipoca, e até daria tempo para escolher um bom lugar.
Resultado: A fila estava quilométrica, e fiquei mais de 10 minutos sem sair do lugar quando, estando "em cima" do horário da sessão pretendida, dirigi-me até a fila preferencial (ok, sei que não é politicamente correto, mas era estado de necessidade) e, após esperar mais 10 minutos para que o guichê atendesse as 02 pessoas que estavam na minha frente, fui informada que a sessão estava começando.  
Já que tinha prometido pipoca, não me importei muito em chegar um tantinho atrasada, mas os quase 15 minutos na fila da pipoca não foram suficientes para que a bomboniere conseguisse atender as 27 (sim, eu contei!) pessoas da minha frente, então, após uma negociação acirrada, combinamos que compraríamos a pipoca ao final...
Por termos chegado depois do início do filme e, portanto após as luzes terem se apagado, foi necessário um tempinho para que ele entendesse tudo o que estava acontecendo ao seu redor e somente então começasse a prestar atenção no que estava acontecendo na tela.
Ficamos até o final, gostamos muito, achamos engraçado, mas uma outra rodada de negociações foi inevitável, já que ao contrário do tamamho da fila da pipoca, o meu humor e paciência com aquela situação já tinham acabado.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

SUPERMERCADO

Antes de ter filho e do meu filho conhecer os doces, não tinha noção do quão inteligente foi a idéia do marketeiro que colocou aquelas gôndolas (não sei se é esse o nome) no corredor dos caixas de supermercados.
"Ok" quanto às revistas, pilhas, giletes, etc, pois acredito que sirvam quase como um lembrete incrementando as vendas nos 46' do 2º tempo. Agora, com relação aos doces, me desculpem, mas me sinto totalmente à vontade de chamar isso de JOGO SUJO! Sei, sei, que só leva o flho às compras quem quer, mas qualquer "passadinha" no supermercado para comprar um quilo de arroz vira um tormento. Se tiver fila então...
Fato é que esse assunto foi razão de uma "DR" de gente grande há dois dias, com direito a gritos de uma mãe descontrolada e choro e promessas de uma criança magoada. Acontece que ontem, depois de muito combinar que não haveria manha, choro, blá... blá... blá... a passadinha no pão de açúcar do lado da escolinha teve como saldo a inclusão do Kinder Ovo garimpado na gôndola do caixa.
Pensei, então, que já que aparentemente alguns vereadores não estão preocupados com muitas coisas, será que conseguiria encontrar algum que me apóie na edição de lei que proíba os supermercados de exporem os produtos atraentes às crianças nas gôndolas dos caixas? A promoção dele poderia ser: "Não quer seu filho com cárie precoce? Vote em ..., aquele que fará a lei da gôndola sem doce!!!" Se ele quiser mudar o "jingle" vou entender, mas acho que vou começar a campanha...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

KE-TSIAP, KECHAP, KETCHUP

Depois de comprar os presentinhos para as aniversariantes da semana, decidimos "fazer uma boquinha" no Joe & Leo's. Eu, como a mãe pseudo saúdável que infelizmente sei que sou, pedi um filé grelhado com batatas para o pequeninho. E o pai, visando manter a boa forma e níveis de colesterol, pediu logo um Delmonico's (cheeseburguer, com 150g de picanha, queijo cheddar, alface crespa, tomate, cebola, pepino japonês agridoce em conserva com batata frita) para acompanhar o nosso chopinho. Pois bem, depois de morder a língua e dar uma ESCÂNDALO no meio do restaurante, não quis mais o filé suculento que estava indo super bem. Tudo bem... Comi! Poucos minutinhos depois, o Delmonico's do papai chegou e ele, com todo jeitinho, ofereceu pedacinhos munidos de generosas porções de Ketchup ao pequeno manhoso. Não se passou muito tempo para que o jogo americano de papel já estavivesse bem coberto de molho, e a batata frita, que até então estava sendo apenas delicadamente "molhada" no potinho, agora servia de "colher" para que o tempero fosse solitariamente devorado... 


Aqui vão alguns mitos e verdades sobre ketchup extraídos do http://comida.ig.com.br/mitos-e-verdades-catchup/n1237535076383.html


Reza a lenda gastronômica que a invenção do catchup seria coisa dos chineses. Eles foram os criadores de um molho de peixe fermentado batizado de ke-tsiap e que este, ao se espalhar pela Ásia, ganhou nomes diferentes, entre eles kechap. Mais tarde, durante a passagem dos holandeses pela região no século 17, o molho chegou à Europa e depois aos Estados Unidos, o país responsável por adicionar tomates à receita.

A fórmula se tornou um sucesso ¿ e permaneceu até nossos dias. Hoje, hot-dog sem catchup não existe, e muitos desconsideram consumir batatas fritas ou um belo x-salada sem o condimento vermelhinho. Para saber mais sobre o milenar catchup, veja as explicações da nutricionista Samara Regina Andrade, de São Paulo, sobre seus mitos e verdades.

Catchup industrial quase nem leva tomate algum...
Mentira
Ao contrário dos que alguns pensam, 70% de qualquer catchup vendido em supermercados é uma base de suco de tomates concentrados, sim. Os outros 30%, por outro lado, são condimentos de sabor (como alho em pó) e produtos como sal, açúcar, vinagre e outros.

Ele contém uma carga absurda de aditivos industriais.
Meia verdade
Como qualquer produto industrializado, aqueles acondicionados em pacotes, caixas ou latas, o catchup tem sim sua carga de conservantes. A preocupação em relação à composição do catchup, no entanto, nem deve ser essa (afinal, a maioria das marcas mais conhecidas sequer possui corantes artificiais, por exemplo, como mostram testes regulares do Inmetro).
O caso com o catchup é o teor elevado de açúcar. A sacarose representa entre 15% e 20% da composição do catchup convencional. Essas seriam as calorias vazias identificadas pela Organização Mundial da Saúde, que não agregam qualquer valor à alimentação e podem levar à obesidade. Pesquisadores, no entanto, já estudam substituir a sacarose do catchup por outro elemento de sabor idêntico e propriedades semelhantes ao aspartame, o que o tornaria menos nocivo.

Se for consumido aos poucos, não faz qualquer mal à saúde.
Meia verdade
Esse pouco é discutível. A OMS, por exemplo, recomenda que a ingestão diária de açúcares não passe de 10% da parcela de alimentos energéticos diariamente (parte que seria dividida entre o catchup e outras dezenas de produtos, como chocolate e até as frutas). Observar também as quantidades diárias de sal, sódio e outros elementos é o mais importante ao balancear a dieta.

Catchup prejudica o estômago e é péssimo para quem tem úlcera.
Verdade
O catchup faz, sim, parte da lista de alimentos que os gastroenterologistas não recomendam para quem tem o estômago delicado ou sofre com refluxo. Junto com o catchup e outros condimentos como mostarda, alho, cebola ou pimenta, estão os refrigerantes, os doces, os alimentos muito quentes e alguns outros. Devido à acidez do tomate, base do catchup, ele é contra-indicado para quem tem problemas de úlcera ¿ assim como o molho de tomate simples, por sinal. Usando pequenas quantidades, porém, o problema não se desenvolve em quem tem o estômago saudável.

Fica muito melhor comer catchup caseiro.
Mentira
As receitas mais conhecidas de catchup caseiro são compostas de 1 lata de extrato de tomate misturada a meia xícara de vinagre, meia xícara de açúcar e uma colher (café) de sal. Vale a tentativa ¿ mas é bom deixar claro que essa receita levará quantidades de açúcar e sal até maiores que as do catchup convencional. Portanto, pode-se ganhar no preço mais em conta, mas não se ganha nada em aspectos saudáveis.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

VACA AMARELA??? TÁ POR FORA!!!!

Fim de semana na praia com nossos queridos amigos e a fofa da Isabella quis dormir no nosso quarto. Como não houvesse meios de fazer a criatura mais falante do mundo ficar quieta, o Arthur começou a cantar "Vaca Amarela" e eis que a Isabella lança: "Tio, agora a música é outra!" e pos-se a cantar...

“Hoje a comida é boa,
tem filé de bode,
sopa de mosquito,
salada de bigode.
E de sobremesa,
mocotó de lesma,
e refrigerante,
xixi de elefante!
Quem falar, quem falar, come a comida,
123, 123, 456..."

Não adiantou muito porque a criaturinha pouco se importou de comer TODAS AS VEZES! O que valeu a pena mesmo foi ouvir a vozinha gostosa da Bella cantando!!!

quarta-feira, 9 de maio de 2012


Ontem à noite o pequenininho ficou com "Síndrome de Moço", quis tomar banho sozinho, escovar os dentes sozinho, usar a toalha de banho do pai dele (estava pendurada e era a única "de moço" disponível) porque a dele já estava muito pequena, se recusou a colocar fralda para dormir, jogou a chupeta longe algumas vezes, mas... na hora do vamos ver... não conseguiu desapegar...A verdade é que tenho dúvidas se quero, neste momento, que ele abandone a chupeta. Existem todas aquelas teorias dos especialistas que, além de estragar os dentes, ainda não deve servir de "muleta" para a criança. O problema é que os pais (pelo menos eu!) tem receio de abrir mão justamente por isso, porque na hora do desespero, do desconsolo, a chupeta é um santo aliado... Enfim, ainda não me considero psicologicamente preparada para lançar mão desse acessório porque acho que, no fim das contas, quem faz uso da chupeta é a criança, mas não deixa se ser uma "muleta" também para os pais!

De toda forma, estou começando a pesquisar meios de fazer com que ele largue a chupeta, e os que julguei mais eficazes foram: 1 - a troca por alguma coisa que a criança queira ou goste (mas diante de todos os depoimentos de quem o utilizou, é preciso estar muitíssimo preparada para alguns dias beeeem difíceis, até que a criança se acostume ), ou; 2 - um método que para mim é novo (nunca tinha ouvido falar), não parece lá muito higiênico mas talvez seja menos traumático: "Com uma tesourinha fazer um corte vertical discreto bem no centro, na borda, na parte arredondada de látex. Quando a criança for chupar, o ar sai pelo corte e a chupeta perde o aspecto de bexiguinha e não vai mais ser tão agradável a "sucção".
Sei lá... vou esperar mais um pouco e quem sabe ele decide parar por vontade própria...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Com o friozinho do feriado, decidimos fazer um programinha de adulto em família, e já que o Pequeninho está ficando mocinho, deu SUPER CERTO!!!!

O prato escolhido foi Fondue de Queijo, e como tenho as minhas “encanações”, resolvi dissolver a mistura dos queijos com leite, ao invés de usar o vinho branco. Tudo bem, não ficou IGUAAAAAL ao que estamos acostumados, mas sim, ficou muito bom e demos conta de acabar com tudo!! rsss

Acontece que no dia seguinte, quando contamos às pessoas da nossa noite maravilhosa, houve certa crítica pela substituição de ingredientes já que, segundo a sabedoria popular, o vinho evapora quando cozido com a comida.  

Acontece que como careço de algum tipo de prova para mudar as minhas convicções, dei um “bisú” na net a fim de encontrar um veredicto final sobre a questão da evaporação do vinho e, sem perder muito tempo pesquisando, as informações mais científicas acordaram com o meu pressentimento, qual seja: O ÁLCOOL NÃO EVAPORA 100% QUANDO É UTILIZADO NA COMIDA!!!

A explicação para este “fenômeno”, bem como para tantos outros sobre a ciência dos alimentos pode ser encontrada no livro “O que Einstein Disse a seu Cozinheiro” (aprox. R$ 55,00). Com relação ao assunto em questão, a causa é que, água e álcool, ao se juntarem, têm um ponto de ebulição mais baixo do que do álcool ou da água. O resultado disso é que os vapores levam tanto álcool quanto água, e não somente o álcool. Então... se sobra líquido, também sobra álcool.

Enfim, não acredito que a quantidade que permaneça na panela em uma ocasião particular seja suficiente para causar algum dano à criança, porém, se podemos evitar, acho que a exposição acaba sendo desnecessária... Sendo assim, quando tiver criança no programa, a substituição do vinho por leite está mais do que recomendada!!!