sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Culpa, culpa, culpa...

A culpa que as mães sentem é algo que não tem explicação, impossível de descrever... Porque não queremos que nada dê errado com os nossos pequenos, qualquer pequena frustração que eles tenham que enfrentar toma uma proporção sem tamanho na nossa vida. Achamos que temos o poder de protegê-los de tudo, e quando não conseguimos, nos sentimos fracas e completamente CULPADAS!!!
Tento fazer as coisas para abrandar esse sentimento, me afastando ou me preparando previamente para as situações que aparentemente deixem o meu pequeno "indefeso", porque sei que apesar de doer MUITO em mim, essas situações são necessárias para torná-lo mais forte e confiante.
Colocá-lo na escolinha foi uma decisão pensada e repensada, medida em suas consequências e acho que fizemos a melhor escolha que nos foi apresentada, porque somos realmente muito satisfeitos com a escolinha, com as tias, com os métodos, enfim, com tudo! O problema é que a escolinha tem também o papel de educar e preparar o pequeno como indivíduo, tornando-se fator fundamental em algumas situações (como a tirada da fralda, por exemplo, que foi um sucesso graças à perseverança e paciência das queridas "tias"), mas "amadurecendo" a crianças antes do que os pais fariam, porque para nós teremos sempre bebês em casa...
Me parece que pedagogicaente a idade dele é um pouco de "transição", pois ano que vem perderá totalmente o status de bebê, então este anos elas estã trabalhando uma certa independência para isso.
E meu coração ficou um pouquinho mais partido... ele estava super preguiçoso de mahã e resolvi levá-lo pra escolinha dormindo, troquei as peças de roupa dele que consegui, e assim fomos. No meio do caminho tomou um mamadeirão e acordou, mas ainda meio sonolento, com aquela preguicinha...
Como todo dia, tirei-o do carro e o levei até o portão de entrada no colo, dei um beijo de despedida e o estendi para a tia, quando ela (com carinho, claro!) o colocou no chão e ambos adentraram à escolinha andando... Ele nem olhou pra trás e tenho certeza que não se sentiu agredido por isso, mas claro que me senti culpada por não ter podido ficar com ele mais tempo nos meus braços...