quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mel Rosado

Credores da medicina desenvolvida no tempo da Vó que, sem qualquer prova científica de cura ainda é praticada em todas as farmácias, de vez em quando ainda somos brindados com frasco de funchicória esquecido no canto de algum armário.
O fato é que MAIS UMA VEZ apareceram aftas na boca do Gabriel (sim, já é a 3ª vez em 3 meses...), e mais uma vez ele está babando e não quer comer. Acontece que na escolinha essa tal virose de afta, também conhecida como estomatite, é mais popular do que o tanque de areia. - Sim, porque a escolinha tem muitos benefícios, mas também não podemos deixar de lado que o contato entre as crianças faz com que compartilhem suas doenças. TUDO BEM, porque na balança os bônus estão bem mais pesados do que os ônus, e adquirir resistência à essas moléstias é somente uma questão de tempo... - Foi aí que uma das mães me indicou, por indicação da mãe dela, um medicamento suuuuuper novo que vende em qualquer farmácia, não tem bula e possui aqueles rótulos bem modernos, e se chama MEL ROSADO. Dei uma pesquisada no Dr. Google em como administrar o produto e não achei uma indicação unânime, então, como não deve fazer muito mal, resolvi seguir um pouquinho as indicações e administrar um pouquinho como achei melhor. Assim, enchi uma colherinha de café com o líquido e despejei na boca do pequeno, tentando mirar ao máximo as aftas. Coitadinho, tive a sensação que aquilo ardeu mais do que pimenta malagueta, porque ele começou a pular com a mão na boca e, obviamente, gritar muitooooo. Isso por uns 20 segundos, pois depois que a dor passou, ele comeu e bebeu o que lhe ofereci , porque lógico, estava morrendo de fome. Não sei se o negócio anestesia ou de fato tem algum efeito adstringente que cura as aftas, mas que funcionou, funcionou! Já dei outra dose umas 4 horas depois da primeira, e aparentemente não doeu tanto. Enfim, se a medicina atual indica o tempo como cura de alguns probleminhas que incomodam tanto os nossos pequenos, acho que utilizarmos um pouco da sabedoria dos antigos também não deve fazer tanto mal!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

De volta à ativa!

Depois de um tempão "fora do ar", muitas coisas aconteceram e o Gabriel já está ficando um mocinho... Depois de um mês e meio de vida acadêmica não podemos dizer que as coisas na escolinha começaram da melhor maneira, mas ainda bem que tivemos tempo e paciência para que hoje ela esteja totalmente inserida em sua rotina. Devemos então um agradecimento especial à Tia Mônica e à toda Equipe Brasinha (http://www.escolabrasinha.com.br/) pela paciência com a dupla mãe/filho, porque a adpatação é um momento realmente muito delicado que merece todo cuidado para que não seja carregado de traumas. Sim, sem exageros, somente temos noção da dimensão dessa separação quando nos vemos passando por ela.
Enfim, o blog acabou ficando de lado em favor de outros projetos, mas a pretensão é reativá-lo e continuar compartilhando experiências.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Vingança

A maternidade tem a capacidade de nutrir diversos sentimentos que, se tínhamos noção que existiam, estavam bem escondidos. Acontece que alguns deles não são muito nobres, como uma espécie de "raiva" de criancinhas maldosas. Hoje acordamos cedo, tomamos café na padaria e fomos à pracinha que, como sempre, estava cheia de fofuras brincando. Tinha também uma menininha aparentemente fofa de quase três anos, cuja covardia foi capaz de despertar um sentimento muito ruim quando, ao passar pelo lado do pequenino deu-lhe um empurrão que não machucou, mas o fez cair de bumbum no chão e, obviamente chorar. O olhar fuzilante para a mãe extraiu muitas desculpas, mas nenhuma repreensão à pestinha. A brincadeira continuou e, quando menos se esperava, a cena se repetiu: empurrão, bumbum no chão, choro, olhar fuzilante, desculpa e nenhuma repreensão. Já estávamos arrumando nosso "bádi" para ir para casa quando, sorrateiramente, a PENTELHA deu novamente o bote. Empurrou, saiu correndo em direção à balança que ainda estava em movimento e ... PÁÁÁÁ, tomou-lhe uma balançada bem no meio do nariz!!! Fomos embora ouvindo os berros com a sensação de alma lavada!!!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pracinha Santa Cruz

Ainda que a tossinha insista em aparecer de vez em quando, podemos nos considerar recuperados da crise de bactérias, vírus e outras moléstias poderosas que invadiram nossa casa desde 6ª feira passada, então estamos tirando o atraso dos passeios.
Hoje fomos - depois de 4 meses sem sequer passar na frente - na Pracinha Santa Cruz (perto do Carrefour Bairro do Cambuí). Os brinquedos de lá são super modernos e da última vez não foram de grande proveito ao pequeno, que ficou com medo de utilizá-los.
Mas hoje foi diferente, a pracinha estava LOTADA de crianças, pais, mães, babás, baldinhos, carrinhos, enfim, de tudo aquilo que nos dá a percepção que o mundo não vai acabar e pode até ser um lugar melhor...
Claro que as mudanças de comportamento são nítidas a cada dia, mas é quando estamos em lugares públicos que verificamos como ele já está ficando um "mocinho". Interagiu com as outras crianças no tanque de areia, emprestou os seus brinquedinhos e brincou com os dos outros, aguardou a sua vez de utilizar os brinquedos e deu licença para as outras crianças utilizarem, devolveu os brinquedinhos quando lhe foi  solicitado. Fez tudo para ser elogiado por quem estivesse observando!!! E foi o que aconteceu. Deixando de lado o exagero e o excesso de "corujisse", foi um orgulho ouvir elogio da maioria das mães que  estavam lá, e algumas até pediram dicas!!! Claro que ele não é um santo nem um robô, mas no quesito lugares públicos, ele realmente se destaca pelo bom comportamento. Não é muito bom ficar falando porque as coisas podem mudar quando ele ficar mais velho, pois o detalhe que esqueci de contar é que, embora ele tivesse quase o mesmo tamanho das crianças que estavam lá, ele era o mais novinho por alguns meses de diferença. De toda forma, enquanto conseguirmos manter as coisas assim, tanto melhor!!!

"A liberdade é uma planta que cresce depressa, quando ganha raízes." (George Washington)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Negação


Parece que a fase das birras e demonstrações excessivas de vontade estão começando... Tudo bem que ainda não chegamos (e esperamos NUNCA CHEGARMOS) aos berros públicos e “atiradas no chão”, mas a fase da negação está dando bastante trabalho. Porque aparentemente ele só tem ido, feito, comido aquilo que quer e quando quer, e já que estamos nos saindo pais bem liberais no tocante à liberdade de persolidade do pequeno, temos por hábito perguntar a ele sobre o que lhe diz respeito (as coisas que julgamos passíveis de escolha, óbvio). Acontece que antes de terminarmos a pergunta, a resposta já está na ponta da língua e é sempre a mesma: NNNNÃO! Então, fazendo uso da dose extra de paciência entregue aos pais no momento que os filhos nascem, prguntamos mais 4 ou 5 vezes até que a resposta se confirme. Aí tudo fica bem! Depois da nonagésima vez que temos que repetir várias vezes a mesma pergunta, simplesmente passamos a aquiescer com o primeiro “não”, e é aí que, irritado, o pequenino passa a ser irritante, pois segundos após ter negado determinada coisa, pede aos berros por aquilo e só cessa quando seu desejo é atendido.

"Nesta vida pode-se aprender três coisas de uma criança:
Estar sempre alegre;
nunca ficar inativo;
e, chorar com força por tudo aquilo que se quer." (Paulo Leminski)

domingo, 10 de abril de 2011

Escolinha

Dando início aos nossos "novos projetos" familiares, fomos visitar uma escolinha próxima de casa mesmo já estando inclinados a matricular o pequeno em outra. Precisamos de parâmetros de comparação...
A escolinha é super bem conceituada e nada foi visto ou dito que a desabonasse, mas ver aquela criançada "se virando" sozinha deu um "aperto" no coração... A maioria estava brincando bem feliz, mas aquelas duas ou três chorando sozinhas, sem um colinho de consolo, não passaram despercebidas... A hora da refeição também foi bem triste, todas as crianças da sala (máximo de 12 para 2 tias por sala) estavam em volta da mesa e as "tias" alimentavam de duas em duas, enquanto que as outras ficavam lá, sentadinhas esperando (ou chorando...). Ai que dó!!!

Foi bonitinho ver a criançada interagindo no parquinho e nas salas de aula, e andando em fila indiana pelo pátio segurando a barra da camiseta do amiguinho da frente, realmente parece que elas aprendem a ter disciplina bem cedo, mas que dá dó, isso dá!!! Tem também a história da "ansiedade da separação", que segundo os especialistas tende a diminuir nos próximos três meses (o pequenino está com 1 ano e 5 meses).
Enfim, acho que vamos ter que visitar mais algumas escolinhas para ir acostumando com a idéia, porque a necessidade de conviver com outras pessoas e ambientes está cada dia mais latente, fora o excesso de energia que tem demandado maior diversidade de atividades.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cadeirinha do carro

Que o uso de cadeirinha do carro é obrigatório todo mundo já está careca de saber, aliás, mesmo que não fosse, a maioria de nós faria questão de tê-la, pois temos consciência do risco que nossos filhos correm ao serem transportados de outra forma, correto?
O que acontece é que o manual de instruções da cadeirinha (pelo menos da nossa!) indica direitinho como deve ser instalada, porém, não dá instruções sobre a forma correta de prender a criança no equipamento. Ok, nós também achávamos isso tão "elementar" que estranharíamos se encontrássemos instrução desta natureza no manual. 
Ora, é só prender de uma forma firme sem sufocar que está ótimo, ele se acostuma e o transporte está seguro!
Acontece toda a criança tem as suas vontades - que na maioria das vezes são imprevisíveis -, e é apostando no "senso comum" delas que os acidentes acontecem...
Uma das novidades do fim de semana que invariavelmente nos rendeu algumas risadas e preocupações foi a desenvoltura do pequeno em livrar rapidamente o braço do cinto da cadeirinha. A hora que vimos ele estava lá, livre, leve e solto buscando o seu brinquedo, que estava do lado esquerdo do carro, com a mão direita e o tronco todo para frente.
Demos algumas risadas, registramos o momento e depois tratamos de "apertar" as alças para que a proeza não se repetisse.
Então, como sinceramente não tínhamos noção que isso pudesse acontecer, achamos perinente deixar aqui a seguinte dica: "o cinto da cadeirinha deve ser ajustado de forma que apenas caiba um dedo entre a alça e o corpo da criança".


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Coco

Coleção de bolas da Dindinha
Potucão sempre foi um menino de boas maneiras na hora das refeições (exceto pelo fato de não gostar do hábito de sentar-se à mesa para comer). Quando recém nascido não "regurgitava", desde que iniciou com as papinhas não aceita colheres cheias, enquanto tiver qualquer resquício de comida em sua boca não aceita nova colherada e, mesmo agora que fala o tempo inteiro, jamais o faz com comida na boca.
Pois bem, sábado de sol, manhã propícia para um passeio ao ar livre com uma paradinha para pastel, garapa, e água de coco. Aliás, água de coco é uma coisa que dizem que faz muito bem à saúde, e já que o refresco existe em quase todos os lugares que frequentamos, fazemos questão de oferecer a ele a fim de que tome gosto pela bebida. Acontece que ele NUNCA toma o segundo gole, na verdade, hoje em dia ele nem experimenta quando oferecemos a água dentro do coco. Mas, seguindo as orientações dos especialistas (dizem que qualquer alimento deve ser oferecido à criança por diversas vezes, para que ela se acostume ao paladar), continuamos oferecendo.

No último sábado a história se repetiu, oferecemos algumas vezes o mesmo coco e em todas as vezes obtivemos a recusa. Então fizemos o que nunca tínhamos tentado antes, solicitamos que o coco fosse aberto e oferecemos um pedaço da fruta ao pequeno. COITADINHO!!! A cada mastigada vinha uma ânsia, pedimos para que ele "cuspisse" o pedaço em nossa mão mas, obedecendo o seu instinto de menino educado ele insistiu em tentar engolir, e quando pensamos que a tortura tinha acabado ele não aguentou e "devolveu" não só o pedaço do coco como toda a água (mineral) que ele tinha tomado alguns minutos antes. Depois dessa nós entendemos...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

"Costela do Itaim"

Anjinho dormindo na casa da vovó, oportunidade excelente para a prática de terapia em grupo sobre a crise mãe/mulher/profissional... Evento: despedida light de solteira da Maricota. Local: Boteco São Bento.
Papo vai, caipirinha vem, chegou-se ao consenso que uma porção da chamada Costela do Itaim seria uma boa pedida, já que não era fritura, lanche ou pizza e não vinha na chapa (ninguém por lá queria ficar “defumada”).
A porção foi servida junto com um ponto de interrogação a respeito do seu tamanho. Depois de convencidas de que no Itaim as pessoas pagam mais e comem menos, foi iniciada a degustação da costela. Dois minutos de conversa e eis que chega uma nova porção, com o mesmo nome da que tinha sido pedida, porém de tamanho dobrado com uns pãezinhos de acompanhamento. Não foi necessário qualquer questionamento verbal (as expressões já diziam tudo!) e os garçons rapidamente passaram o “recibo” do que tinha acontecido: a porção servida anteriormente realmente tinha algo de errado, uma vez que já tinha sido servida em outra mesa que, após comer um pouquinho, pediu que fosse novamente esquentada. Confusão armada e o maitre, que deve ser um PHD na arte de conquistar clientes, tranqüilizou a todas informando que somente seria cobrado o que foi consumido, aS porçõeS de costela ( tanto o resto que foi servido como a que sequer foi tocada) seriam excluídas da conta. AAAAAHHHH BOM, assim está bem, realmente a compensação pela desorganização do boteco foi bastante proporcional ao erro que cometeram!!! UM ABSURDO! Como o bom humor de todas estava infinitamente maior do que a boa vontade e expertise do lugar, a noite terminou no pub (Grainnes) com muita gente bonita e música de primeira qualidade!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Mães

Hoje Potucão deu férias, então como não temos nada para postar no que pertine ao quesito "Vida de Bebê", segue um texto (é comprido, mas vale a pena começar, e se for gostando...) da Danuza Leão sobre a tarefa de ser mãe!! Parece que o tempo passa e coisas nunca mudam...

"Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos, sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto etc.
Não sejam preguiçosas!
É mais fácil fazer que ensinar.
Mas tenham coragem, ensinem.
E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem uma segunda natureza e não um procedimento para se ter só na frente das visitas.
Seja rigorosa!
Eles vão te odiar às vezes.
Você vai querer esganá-los freqüentemente.
Faz parte entre as pessoas que se amam.
Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado, prestativo, gentil, querido.
Você vai desmaiar de surpresa e felicidade.
Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber com que idade ela deveria colocar seu filho no curso.
Ao saber que o filho estava com três meses de idade ela respondeu: "Mas talvez já seja muito tarde!".
Não morra de vergonha se seu filho der um vexame a frente dos seus amigos.
Não valorize os erros nem dê bronca em público.
Nunca trate a criança como se ela fosse uma débil mental, elas entendem tudo!
Use sempre um bom vocabulário.
Isso aumenta a capacidade lingüística das crianças e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida, etc.
Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vez em quando prepara a criança para aprender a suportá-las quando no decorrer da vida elas infelizmente acontecerem.
O palavrão.
É dito por todos.
Até em televisão, escrito nos jornais, etc.
Pretender que uma criança não repita é puro delírio.
Vamos moderar.
Mas a regra de ouro seria: palavrão na linguagem corriqueira uma coisa, mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga.
Isso vale também para os adultos.
Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem.
O copo de Coca-Cola?
De volta pra cozinha.
A revistinha que acabou de ler?
Para o quarto.
Os milhares de papeizinhos de Bis?
Amassar e jogar no cinzeiro.
A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança para instalar o caos onde quer que esteja é também infinita.
Alguns mandamentos:
Não sair pra se servir correndo na frente dos outros.
O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessem as refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado, patrulhando as boas maneiras.
Não deixar cair um grão sequer na mesa.
Não encher demais o prato.
Há fome no mundo, etc, etc...
Se encher que coma tudo.
A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez.
Cinco?
Talvez eu tenho exagerado.
Sete.
Não misturar carne com peixe.
Macarrão com farofa, etc.
Isso é cultura.
Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar, pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura de ficar na mesa até a hora do café.
Um suplício.
Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com o irmão.
Só gritar se for por mordida de cobra.
Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.
Não chamar a amiga da mãe de tia.
Alias não chamar ninguém de tia a não ser as tias de verdade. (nesse quesito já estamos errando com o Gabriel, pois qualquer pessoa que não sejam os pais ou avós, são para ele "titia ou titio")
E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tia só.
Eu adoro bebes!
Quando começa a idade da correria, eu confesso que já adoro um pouco menos.
Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.
Vamos então falar dessa fase sublime:
Elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existe entre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois por três.
Colocam a cadeira na frente da televisão, se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala, o teto e etc, etc e tudo aos gritos.
Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do ser humano.
Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas que voam pela janela.
Jovens pais adoram essas traquinagens.
Tudo bem.
Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seus filhotes.
Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência pra agüentar o que elas freqüentemente aprontam.
Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer a namorada pra dormir em casa.
Dinheiro para o Motel só se você der.
Então o que fazer?
Claro, a gente compreende a situação mas francamente, ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando: "Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?"
OK, dá.
Mas e se você tem três filhos?
Vão ser três gatonas?
Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana e iria dormir no sofá da casa da minha mãe, de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade.
Eles e eu numa boa.
Mas só até domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais.
Mesmo os filhos mais modernos costumam ser caretésemos em relação as suas próprias mães.
Portanto, vá anotando, na frente dos filhos:
Mãe não namora, não toma mais de um drink, não fala que acha o Jeff Bridge um tesão.
Perdão!
Mãe não pronuncia essa palavra.
Nem sabe o que quer dizer.
Não usa mini-saia, não pode adorar Madona, só pode gostar de Roberto Carlos, Julio Iglesias.
Eles te amam, mas essas preferências sempre incomodam.
Nem amigos comuns se deve ter por precaução.
Portanto quando o destino colocar vocês na mesma festa, pareça o que eles querem que você seja, anule-se.
Tenha pouca, pouquíssima personalidade.
Faça o tipo distinto e alegre, se possível, use uma peruca grisalha.
Seja discreta e assexuada, tenha poucas opiniões, se enturme com os mais velhos e trate os mais jovens como se fosse assim uma tia simpaticona, nada mais.
Ria das historias deles e não conte nenhuma sua.
Mãe não tem passado.
Só fale de receitas, crianças, se ofereça pra levar um vestido na costureira pra consertar, tenha bons endereços pra fornecer.
Dicas de cozinha, conte como era o mundo do seu tempo, seus filhos vão adorar e depois dessa festa, vá correndo tomar um whisk duplo no bar do Bonju pra não ter um enfarte.
Em compensação, na frente dos netos, faça tudo que não deve e muito mais!
Netos costumam adorar avós, digamos, fora dos padrões.
É que eles sabem que vão poder contar com elas como fortes aliadas nas crises de caretice dos pais.
Cruel?
Não...
Apenas verdade.
E mais:
Isso é que faz o Equilíbrio da Vida.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Existe manual?

Em geral, quando estão à espera do seu primeiro filho (com o segundo tudo deve ser mais fácil!) as mães costumam devorar livros, artigos,consultas, enfim, tudo o que possa auxiliá-las para que a maternidade aconteça da forma menos estressante possível. Pois bem, em casa não foi diferente, as "regras" estavam sendo bem estabelecidas antes da chegada do pequeno. É claro que a expeíência sempre ajuda e o empirismo dos especialistas não pode ser desprezado, mas o fato de que as mães são diferentes e possuem sentimentos e intuições próprias acaba por ferir um pouco as certezas trazidas pelos livros. Pelo menos com a gente foi assim, não que os especialistas não tenham razão, mas o problema é que não temos "sangue de barata", e aí deixamos de aplicar os métodos mais radicias deixando de lado todo o resto.
Enfim, o fato é que agora o Potucão está querendo comer sozinho e ainda não tem a menor coordenação para "pescar" os alimentos do prato e inseri-los dentro da boca, fazendo a maior sujeira emvolta do cadeirão e comprometendo totalmente a refeição, já que o que entra na boca acaba sendo menos do que 10% da comida que estava no prato. Fora que tudo tem limite nessa vida, inclusive a paciência de quem está tentando dar a refeição a ele.
Aí, apesar de desacreditarmos (pelos motivos acima, não por duvidarmos da competência e conhecimento dos seus autores), voltamos às teorias de livros e artigos e mais uma vez recorremos à sabedoria especializada. Pois bem, nos deparamos então com conselhos unânimes de que a criança deve ser incentivada a comer sozinha a partir do momento em que demonstrar o desejo de fazê-lo e que os pais, SOB HIPÓTESE ALGUMA, devem proibi-la de tentar ou mudar o foco para outra atividade (sim, não sei quanto às outras crianças, mas o Gabriel precisa de um entretenimento para comer direito), mas o que não explicam é como é possível deixarmos a criança tentar comer sozinha mantendo a  "eficácia" da refeição.
Enfim, talvez seja preciso um intensivão de Supernanny...

"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras) 

terça-feira, 29 de março de 2011

Praça do Coco

O espaço não é neutro. Sempre educa. (VIÑAO FRAGO)

Para uma cidade tão carente de lugares públicos frequentáveis (e depois do nascimento do Gabriel que isso ficou mais latente para nós) como Campinas, Barão Geraldo realmente é um lugar que merece destaque! Já conhecíamos o Parque Ecológico da UNICAMP, que sem medo de errar afirmamos ser o mais bem cuidado e agradável da cidade. Enquanto o Taquaral estava se tranformando em um pseudo brejo, íamos logo pela manhã ao Parque da UNICAMP e já víamos trabalhadores varrendo os tanques de areia e tirando as folhas e gravetos da pista de caminhada, os patinhos e peixinhos estavam dentro da lagoa seguros de que não iam morrer contaminados. Fora que não era surpresa, ao longo da caminhada, ver coelhos e calangos cruzando a pista. Claro que o sabemos que o Taquaral é beeeeem maior do que o Parque Ecológico, mas ainda assim não é justificável o descaso com que vem sendo tratado. A pista de kart está abandonada há anos depois que foi desativada a pedido dos moradores da região que reclamaram da poluição das corridas. O estado das quadras de esportes ao ar livre é de dar dó! A reforma da caravela já fez alguns aniversários e nem a caravela foi terminada, nem a pista ao lado dela foi desinterditada. A lagoa dispensa comentários... quem der uma voltinha inteira em volta dela e estiver com o sentido do olfato em condições razoáveis vai entender...
Ainda assim, o desabafo acima não será capaz de acinzentar o relato da agradável experiência matinal de hoje. Depois de algumas indicações, resolvemos conhecer a Praça do Coco de Barão Geraldo (http://www.pracadococo.com.br/) que achamos o máximo!! Tem um parquinho super legal para crianças de até 10 anos, os brinquedos tem um tom rústico e seguem a linha do "ecologicamente correto". Tem também uma parte (tudo em tanques de areia) de treinamento de adultos para a prática de abdominais, barras, etc, e um trenzinho muito fofo, com inscrições nos vagões de saúde, felicidade, educação...
Diz a "lenda" que a praça foi cuidada pelo dono do quiosque, que fica em cima de um deck e vende coco (não poderia deixar de ser, não é?), pastel, sucos, etc. O clima é demais, tem gente chegando e saindo o tempo inteiro, mas mesmo assim o ambiente é coberto de tranquilidade.
Para quem cresceu frequentando a "Pracinha do Japão" em Curitiba(PR), é muito bom encontrar um lugar livre de qualquer sentimento de insegurança para poder levar o filho.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Alergia à proteína do leite

Depois da enésina consulta ao especialista da vez, a hipótese levantada é que a alergia à proteína do leite possa ser a causa da constipação que tira o nosso sono...  Há uma probabilidade de 20%, então, não tivemos coragem de descartá-la.
Pois bem, diagnóstico apontado, começamos as investigações sobre a dieta que deverá ser seguida.É bem rigorosa e não permite NENHUM derivado de leite ou soja, sendo indicado, ainda, um leite especial que se chama "Pregomin Pepti". Quanto aos alimentos, o rigor deve ser mais sério do que imaginamos, pois ainda que os alimentos aparentemente não possuam leite em sua elaboração, podem sofrer "contaminação" no ambiente em que são feitos. Decidimos então que neste mês de teste somente serão ingeridos os alimentos feitos em casa. Vovó Vânia já vestiu a carapuça de padeiro e preparou pãezinhos "delícia", que foram degustados ontem mesmo!
Quanto à fórmula especial do leite que deverá ser ingerido, custa entre R$90,00 e R$ 120,00 a lata de 500g (existem de outras marcas que chegam a custar quase R$ 250,00 a lata de 500g). Para o mês de teste, ok, a compra do leite cabe no nosso orçamento, mas se as desconfianças se confirmarem, verificamos que o governo fornece o leite àqueles que necessitam. Pelas nossas pesquisas (ainda não fizemos os trâmites porque não temos certeza se será necessário), em SP funciona da seguinte forma:
Para obter as fórmulas infantis especiais, a criança deve passar por uma avaliação médica. Após a confirmação do diagnóstico, o especialista deve preencher a ficha de avaliação para o fornecimento de fórmulas infantis especiais.
Além disso, o médico deve elaborar um relatório justificando a necessidade da fórmula e duas vias da receita médica assinada e carimbada.
A mãe ou responsável deve juntar as declarações fornecidas pelo médico e as fotocópias de exames, certidão de nascimento, comprovante de residência, CPF e RG dos pais e do cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS) do paciente.
A documentação será avaliada para que a criança possa receber a quantidade correta da fórmula.
Documentos para a primeira solicitação da fórmula especial:
- Ficha de avaliação para fornecimento de Fórmulas
- Infantis Especiais preenchida pelo médico;
- Relatório Médico justificando necessidade de Fórmulas Infantis Especiais;
- Xerox dos exames do paciente (se houver);
- Receita médica em duas vias, carimbada e assinada;
- Xerox da certidão de nascimento do paciente;
- Xerox do comprovante de residência;
- Xerox do CPF e do RG dos pais;
- Xerox do Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS - Sistema único de Saúde) do - paciente.

Para retirada do leite é necessário o documento de identidade do responsável, acima de 18 anos; Não é necessária a receita médica.(Fonte: http://www.alergiaaoleitedevaca.com.br/)
Os médicos também disseram que seria difícil a ingestão do leite devido ao gosto, sugeriram até adicionarmos uma gotinha de baunilha (aquele utilizado em bolos e etc), mas como o produto tem álcool, preferimos tentar de outras formas. Hoje cedo deu super certo a adição de uma colherinha de café de "chocolate do padre" e uma colherinha de açúcar. A mamaderuca foi inteira!! Para as próximas vamos tentar excluir o chocolate, deixando só a colherinha de açúcar e tentaremos como opção bater o leite com alguma fruta. Mamãe experimentou e não achou assim tãããão ruim, parece leite de caixinha desnatado...

sábado, 26 de março de 2011

Febre Aftosa

Não é esse o nome científico (o correto é estomatite; stôma em grego = boca), mas os sintomas remetem inevitavelmente à doença que dá na boca do gado, e muita dor de cabeça aos fazendeiros.
Quarta-feira à tarde, febre de 38,3ºC que Permaneceu até quinta. Apesar da quentura do corpinho, que estava sendo combatida com Alivium (Ibuprofeno) de 6 em 6 horas, mal sabíamos que o pior estava por vir. Madrugada de quinta-feira sem febre e sexta-feira fresquinha também, sem a utilização de qualquer antitérmico. Porém, nada de comer, mamar ou tomar qualquer outro tipo de líquido. Uma luta: Quer bisnaguinha? NÃO!! Quer papinha? NÃO!! Quer fruta? NÃO!! Biscoito? NÃO!! Danoninho? NÃO!! Água? NÃO!! Chegamos ao cúmulo de oferecer uma barra de chocolate ao leite, para ver se a tentação universal seria capaz de afastar a sequência de negativas, mas... NÃÃÃÃÃÃO!!!
Ponderamos então que nos finais de semana tudo é mais difícil, ou no mínimo mais demorado, motivo pelo qual marcamos uma consulta com a Dra. Patrícia crentes de que o problema seria uma infecção de garganta e o antibiótico seria a indicação.
Coitadinho!! Após a descrição dos sintomas (dor ao ingerir sólidos e líquidos, febre nos dias anteriores e muita, muita baba), a Dra. fez os exames devidos e após, mostrou a gargantinha através da "lupa" utilizada para examinar. O motivo da falta de apetite foi então descoberto: dezenas de aftas estavam alojadas na garganta do pequenininho. Um horror!!!
Descoberto o mal, fomos informados que a cura é lenta (mínimo de 3 dias) e não há nada que possa ser feito para apressar. Desde então a única alimentação que está sendo aceita a muito custo e em pequenas quantidades são as papinhas doces da Nestlé meio "geladinhas" (deixamos na geladeira e tiramos uns 10 minutinhos antes de oferecer). As mamadeira estão indo bem nas madrugadas.
Apesar de tudo, ainda há ânimo para as brincadeiras e "chutes a gol", e entre uma atividade e outra, aquele "colo" que já  está sendo pedido com a sonoridade perfeita!


"Toda criança é um anjo cujas asas diminuem à medida em que as pernas crescem." (Provérbio Francês)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Campanha de vacinação contra a gripe

Com a chegada do outono (20 de março, último domingo), o friozinho está dando o ar da graça e a temporada dos vírus e bactérias está aberta.
Assim, a campanha (gratuita) do Governo de vacinação contra a gripe será de 25 de abril a 13 de maio de 2011 em todo o Brasil.
Este ano, além dos maiores de 60 anos, CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS E GESTANTES PODERÃO SER IMUNIZADOS CONTRA A DOENÇA. AS CRIANÇAS SERÃO VACINADAS EM DUAS ETAPAS. Na primeira ida ao posto de vacinação receberão meia dose, e trinta dias depois devem retornar para receber a segunda dose.
A vacina é contraindicada para aqueles que são alérgicos à proteína do ovo. Os que têm problemas na produção de anticorpos, devem ouvir opinião médica antes de ser vacinados.

terça-feira, 22 de março de 2011

Ressecamento causado pelo suor

Com o calor que tem feito, a pele do ombro (área que acumula suor e "gruda" na camiseta) do pequeno ficou super ressecada, chegando até mesmo a ficar meio amarelada e descascar. Como a consulta com a pediatra ainda estava longe e achamos que isso não era motivo para desespero, após o banho passamos a usar o creminho hidratante da marca francesa Mustela (http://www.mustela.pt/).
Não conhecíamos esta marca, mas foi indicação da Dra. Patrícia na primeira vez que dissemos que íamos à praia. Ela indicou o protetor, que foi usado muuuuuito neste verão e foi super APROVADO, porque não deixou nenhuma marquinha e pudemos passar na área do rosto (inclusive próximo ao olho) sem nenhum stress. Também deu uma "escapadinha" na boca e tudo ok!
Enfim, depois de três dias usando o creminho (Cold Cream), a pele já voltou à maciez de costume e o fofinho está mais cheiroso ainda!
Aqui em Campinas somente achei os produtos desta marca na Drogaria Iguatemi (shopping). Não são baratos, assim como a maioria dos produtos infantis, mas quem tiver oportunidade de encomendar direto da França, vale muuuuuuuito a pena! Se for possível pedir a coleção inteira nós recomendamos, porque a qualidade é excelente!


segunda-feira, 21 de março de 2011

Almoço com Marinoca

Hoje as coisas estão bem tranquilas, logo cedo tia Zezé nos brindou com um convite de almoço que não tardamos em aceitar.
Para variar, acordamos com a fralda "vazada", e nesse quesito estamos em fase de experimento, pois as 12 horas de ZZZZZZ garantidas pela Pampers não estão tão garantidas assim. Na verdade a Pampers Total Comfort ainda está vazando menos do que a da Turma da Mônica e Huggies, que quando foram usadas, deixaram molhados pijama, lençol, berço, TUDO! A melhor experiência foi a "Noturna" da Pampers, mas como esta somente foi utilizada na casa da Vovó, mamãe vai comprar um pacotinho para ver se as noites ficam menos úmidas daqui por diante.
Depois do almoço fizemos uma caminhada até a padaria para, de sobremesa, nos refrescarmos com Yakult (Potuco) e Água de Côco (Marinoca). Não precisamos nem falar que o caminho de 200 metros com uma calçada agradável nos rendeu um bom tempo de distração, tudo é novidade e conhecimento para as crianças, que sentavam em qualquer degrauzinho que separa os canteiros da calçadas e paravam para pegar todas as pedrinhas do caminho. Rolou até invasão no prédio vizinho, que tinha uma escadaria deliciosa! Mas aí, a Marinoca no alto do seu 1 ano e 10 meses de idade, fazia questão de advertir: "Essa não é nossa casa, é do moço que saiu trabalhar!!".

domingo, 20 de março de 2011

Fim de tarde no shopping...

Hoje, depois do tradicional almoço na casa dos parentes paternos e da merecida siesta da mamãe (duas horas de folga concedidas pelo papai), decidimos encontrar a família da mamãe no shopping D. Pedro. Ok, não é o programa mais indicado para um fim de tarde de domingo, já que aquele shopping fica quase intransitável neste período, mas como são os últimos dias do tio Marcelo no Brasil e ele queria arrematar as comprinhas de livros, Cd's, DVD's e afins para levar, MARAVILHA, lá fomos nós ao encontro do pessoal. Compras feitas, achamos que merecíamos aquele chopp de fim de domingo, então, já que já estavámos no shopping mesmo, e em outras vezes a recreação do Giovanetti (com o auxílio dos garçons que são super prestativos com as crianças) sempre nos possibilitou umas horinhas de tranquilidade, fomos até lá. Pedimos uma mesa próxima ao espaço da recreação para ficarmos de olho no pequeno, mas tínhamos certeza que ia ser possível uma meia hora de conversa. Acontece que estava uma bagunça, as duas mocinhas recreadoras não estavam muito em "sintonia" com as crianças e era um tal de criança abrindo o cercadinho e fugindo, criança pegando o brinquedo da outra, criança gritando pelos pais... Enfim, não pudemos chamar de uma recreação eficiente e obviamente, sem problema algum, a Vovó Marlene ficou vagando com o Potucão pelo Giova. Não reclamamos e tampouco dissemos alguma coisa porque não íamos ficar muito tempo e a Vovó bem que gostou de ser a "recreadora" do pequeninho, mas a coisa estava meio desorganizada por lá, espero que eles tenham percebido...