Em geral, quando estão à espera do seu primeiro filho (com o segundo tudo deve ser mais fácil!) as mães costumam devorar livros, artigos,consultas, enfim, tudo o que possa auxiliá-las para que a maternidade aconteça da forma menos estressante possível. Pois bem, em casa não foi diferente, as "regras" estavam sendo bem estabelecidas antes da chegada do pequeno. É claro que a expeíência sempre ajuda e o empirismo dos especialistas não pode ser desprezado, mas o fato de que as mães são diferentes e possuem sentimentos e intuições próprias acaba por ferir um pouco as certezas trazidas pelos livros. Pelo menos com a gente foi assim, não que os especialistas não tenham razão, mas o problema é que não temos "sangue de barata", e aí deixamos de aplicar os métodos mais radicias deixando de lado todo o resto.
Enfim, o fato é que agora o Potucão está querendo comer sozinho e ainda não tem a menor coordenação para "pescar" os alimentos do prato e inseri-los dentro da boca, fazendo a maior sujeira emvolta do cadeirão e comprometendo totalmente a refeição, já que o que entra na boca acaba sendo menos do que 10% da comida que estava no prato. Fora que tudo tem limite nessa vida, inclusive a paciência de quem está tentando dar a refeição a ele.
Aí, apesar de desacreditarmos (pelos motivos acima, não por duvidarmos da competência e conhecimento dos seus autores), voltamos às teorias de livros e artigos e mais uma vez recorremos à sabedoria especializada. Pois bem, nos deparamos então com conselhos unânimes de que a criança deve ser incentivada a comer sozinha a partir do momento em que demonstrar o desejo de fazê-lo e que os pais, SOB HIPÓTESE ALGUMA, devem proibi-la de tentar ou mudar o foco para outra atividade (sim, não sei quanto às outras crianças, mas o Gabriel precisa de um entretenimento para comer direito), mas o que não explicam é como é possível deixarmos a criança tentar comer sozinha mantendo a "eficácia" da refeição.
Enfim, tal"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)
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